1983

2013 um ano importante para nossa instituição (um pouco de nossa história você confere na aba: quem somos?) são 30 anos de nossa Unidade Escolar, fomos fundados em 1983. Anos 80 saudosos anos. Mas que aconteceu de importante em 1983? Viaje brevemente conosco.
Boa viagem...

1983 - ARTES

Carnaval 


Rio de Janeiro - Beija Flor é Campeã com o enredo: A grande Constelação das Estrelas Negras, confira o samba.



Grandes percas artísticas


Clara Nunes



A morte de Clara Nunes por insuficiência cardíaca ocorreu no dia 2 de abril de 1983, na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, quando a cantora tinha 39 anos de idade. Antes de vir à óbito, ela havia permanecido por 28 dias em estado de coma, tendo sido acometida por morte cerebral após sofrer uma anafilaxia durante uma cirurgia para retirada de varizes nas pernas em 5 de março daquele mesmo ano.Uma das cantoras mais populares do Brasil à época, Clara foi vítima de toda sorte de boatos sobre a razão de ter entrado em coma. De maneira semelhante, o trabalho dos médicos que lhe atenderam e o relacionamento com seu marido, o compositor Paulo César Pinheiro, também seriam microscopicamente analisados pela imprensa e por seus fãs. Uma investigação levada a cabo pelo Conselho Regional de Medicina da Bahia, a pedido do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro – impossibilitado de realizar a investigação por estar sob intervenção do Conselho Federal de Medicina – chegaria à conclusão de que Clara não fora vítima de erro médico.

Clara Nunes
Clara Nunes


Cantor (a): Clara Nunes
Gênero musical: MPB e Samba
Idade e ano da morte: 39 anos em 1983
Causa: Parada Cardíaca decorrente de uma alergia provocada por um anestésico usado em uma cirurgia para retirar varizes 



Altemar Dutra

Altemar Dutra de Oliveira (Aimorés, 6 de outubro de 1940 — Nova Iorque, 9 de novembro de 1983) foi um cantor brasileiro. Sucesso em toda a América Latina, interpretando obras como "Sentimental Demais", "O Trovador", "Brigas" e "Que Queres Tu de Mim", boa parte das canções de autoria da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim, foi progressivamente destacando-se no gênero musical bolero. De fato, veio a ser aclamado como o "rei do bolero" no Brasil.
Altemar Dutra
Altemar Dutra

Cantor (a): Altemar Dutra
Gênero musical: MPB e Bolero
Idade e ano da morte: 43 anos em 1983
Causa: Vítima de um AVC


SUCESSOS MUSICAIS


As músicas que mais fizeram sucesso em 1983 foram:

A dois passos do paraíso, Evandro Mesquita e Ricardo Barreto

A vida tem dessas coisas, Ritchie e Bernardo Vilhena

Aconteceu você, Guilherme Arantes

Adivinha o quê, Lulu Santos

Ai que saudade de ocê, Vital Farias

Anjo, Renato Correia, Dalto e Cláudio Rabelo

Anunciação, Alceu Valença

Banho de cheiro, Carlos Fernando

Beatriz, Edu Lobo e Chico Buarque


Brincar de viver, Guilherme Arantes

Carimbador maluco, Raul Seixas

Casanova, Ritchie e Bernardo Vilhena

Cena de cinema, Lobão, Bernardo Vilhena e Marina

Como uma onda (Zen surfismo), Lulu Santos e Nelson Mota

Coração de estudante, Milton Nascimento e Wagner Tiso

Desculpe o auê, Roberto de Carvalho e Rita Lee

Fio de cabelo, Darci Rossi e Marciano

Firme e forte, Efson e Nei Lopes

Guerreiro menino (Um homem também chora), Gonzaguinha

Masculino e feminino, Pepeu Gomes e Baby Consuelo

Me dê motivo, Michael Sullivan e Paulo Massadas


Menestrel das Alagoas, Milton Nascimento e Fernando Brant

Menina veneno, Ritchie e Bernardo Vilhena

Mesmo que seja eu, Roberto Carlos e Erasmo Carlos

Nem pensar, Kleiton e Kledir

O amanhã (samba-enredo), João Sérgio

O amor é a moda, Roberto Carlos e Erasmo Carlos


O descobridor dos Sete Mares, Michel e Gilson Mendonça

O que é que há (canção), Fábio Jr. e Sérgio Sá

Palavra de amor, Manassés e Fausto Nilo

Pedacinhos (Bye bye, so long), Guilherme Arantes



Pequenino cão, Caio Sílvio e Fausto Nilo

Pintura íntima, Leoni e Paula Toller

Pouco a pouco, Martinha e César Augusto

Pro dia nascer feliz, Cazuza e Frejat

Quem me dera, Gilliard e Celso Ferreira

Simples carinho, João Donato e Abel Silva

Um certo alguém, Lulu Santos e Ronaldo Bastos

Vale tudo, Tim Maia

Você é linda, Caetano Veloso

Weekend, Evandro Mesquita e Ricardo Barreto



Músicas estrangeiras de sucesso no Brasil:

Beat It (Michael Jackson)
Billie Jean (Michael Jackson)
Don’t Look Back (J. Warrer)
Got To Be There (Elliot Willensky)

Hard To Say I’m Sorry (Peter Cetera e D. Foster)
Human Nature (Steve Porcard e John Bettis)
I Don’t Wanna Dance (Eddie Grant)

I’m Never Gonna Say Goodbye (A. Butler e M. A. Leiking)
It’s Raining Again (Rick Davis e Roger Hodgson)
L’Italiano (Faz de Conta)” (S. Cotugno e C. Minellono)
Nathalie (Julio Iglesias e R. Arcusa)
No Me Vuelvo a Enamorar (Julio Iglesias, F. Martinez e R. Arcusa)
Shame On the Moon (Rodney Crowell)
Till There Was You (Quando Te Vi) (Meredith Wilson)
True (Gary Kemp)
Voyeur (Kim Carnes, David Ellingson e Duane Hitchings)
We’ve Got Together (Bob Seger)

POLITICA

DIRETAS JÁ


Diretas Já foi um movimento civil de reivindicação por eleições presidenciais diretas no Brasil ocorrido em 1983-1984. A possibilidade de eleições diretas para a Presidência da República no Brasil se concretizou com a votação da proposta de Emenda Constitucional Dante de Oliveira pelo Congresso. Entretanto, a Proposta de Emenda Constitucional foi rejeitada, frustrando a sociedade brasileira. Ainda assim, os adeptos do movimento conquistaram uma vitória parcial em janeiro do ano seguinte quando Tancredo Neves foi eleito presidente pelo Colégio Eleitoral.

Histórico


A ideia de criar um movimento a favor de eleições diretas lançada, em 1983, pelo então senador Teotônio Vilela no programa Canal Livre da TV Bandeirantes.A primeira manifestação pública a favor de eleições diretas ocorreu no recém emancipado município de Abreu e Lima,em Pernambuco, no dia 31 de março de 1983. Organizada por membros do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) no município, a manifestação foi noticiada pelos jornais do estado. Foi seguida por manifestações em Goiânia, em 15 de junho de 1983 e em Curitiba em novembro do mesmo ano.
Posteriormente, ocorreu também uma manifestação na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, no dia 27 de novembro de 1983 na cidade de São Paulo. Com o crescimento do movimento, que coincidiu com o agravamento da crise econômica (em que coexistiam inflação, fechando o ano de 1983 com uma taxa de 239%, e uma profunda recessão), houve a mobilização de entidades de classe e de sindicatos. A manifestação contou com representantes de diversas correntes políticas e de pensamento, unidas pelo desejo de eleições diretas para presidente da República.
A repressão aumenta, mas o movimento pela liberdade não retrocede e os democratas intensificam as manifestações por eleições diretas. Na televisão, o general Figueiredo classificava como 'subversivos' os protestos que começavam a acontecer em todo o país.
No ano seguinte, o movimento ganhou massa crítica e reuniu condições para se mobilizar abertamente. E foi em São Paulo que a investida democrata ganhou força com um evento realizado no Vale do Anhangabaú, no Centro da Capital, em pleno aniversário da cidade de São Paulo – dia 25 de janeiro. Mais de 1,5 milhão de pessoas se reuniram para declarar apoio ao Movimento das Diretas Já. O ato é liderado por Tancredo Neves, Franco Montoro, Orestes Quércia, Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas, Luiz Inácio Lula da Silva e Pedro Simon, além de outros artistas e intelectuais engajados pela causa.

A essa altura, a perda de prestígio do regime militar junto à população era grande. Militares de baixo escalão, com seus salários corroídos pela inflação, começavam a pressionar seus comandantes - que também estavam descontentes.O movimento agregou diversos setores da sociedade brasileira. Participaram inúmeros partidos políticos de oposição ao regime ditatorial, além de lideranças sindicais, civis, artísticas, estudantes e jornalísticas. Dentre os políticos, destacaram-se Tancredo Neves, Leonel Brizola, Miguel Arraes, José Richa, Ulysses Guimarães, André Franco Montoro, Dante de Oliveira, Mário Covas, Gérson Camata, Orestes Quércia, Carlos Bandeirense Mirandópolis, Luiz Inácio Lula da Silva, Eduardo Suplicy, Roberto Freire, Luís Carlos Prestes, Fernando Henrique Cardoso, Marcos Freire, Fernando Lyra, Jarbas Vasconcelos e dentre personalidades em geral destacaram-se Sócrates (futebolista), Christiane Torloni, Mário Lago, Gianfrancesco Guarnieri, Fafá de Belém, Chico Buarque, Martinho da Vila, Osmar Santos, Juca Kfouri entre outros.


POLITICA NA BAHIA

Em 1983 a Bahia teve dois governadores

Antônio Carlos Magalhães


Antônio Carlos Peixoto de Magalhães foi um médico, empresário e político brasileiro com base eleitoral na Bahia, estado que governou por três vezes, além de ter sido eleito senador em 1994 e em 2002.
Biografia

Filho de Francisco Peixoto de Magalhães Neto e Helena Celestina de Magalhães, iniciou sua vida política já nos tempos de estudante, tendo sido presidente do grêmio estudantil do Colégio Estadual da Bahia, do Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina e do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Formou-se então em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia em 1952 e logo foi alçado ao posto de professor-assistente no ano seguinte. Em 1954 foi eleito deputado estadual pela União Democrática Nacional (UDN), legenda pela qual foi eleito deputado federal em 1958 e 1962. Arguto, foi um dos grandes amigos do presidente Juscelino Kubitschek apesar de pertencerem a partidos opostos. Simpático aos movimentos que redundaram na deposição do presidente João Goulart através do Golpe Militar de 1964 e na consequente instauração do Regime Militar, ingressou na ARENA e foi reeleito deputado federal em 1966, entretanto quase não exerceu o mandato em virtude de ter sido nomeado prefeito de Salvador em 10 de fevereiro de 1967 pelo governador Luiz Viana Filho renunciando ao cargo em 6 de abril de 1970. Meses depois foi indicado como governador da Bahia pelo presidente Emílio Garrastazu Médici sendo referendado pela Assembleia Legislativa para um mandato de quatro anos. Ávido por fazer o sucessor (sua preferência recaia sobre Clériston Andrade) teve que se conformar com a indicação de Roberto Santos para sucedê-lo no Palácio de Ondina. Após passar oito meses fora do poder foi nomeado presidente da Eletrobrás pelo presidente Ernesto Geisel em novembro de 1975, cargo ao qual renunciou em 1978 a fim de ser indicado, com sucesso, para o seu segundo mandato como governador da Bahia, mandato cumprido integralmente.
Protagonizaria um dos episódios mais tensos da história política brasileira: numa ocasião, Cavalcanti, ainda no mandato de deputado federal, discursava na Câmara dos Deputados. No discurso, acusava o então presidente do Banco do Brasil, Clemente Mariani, de desvio de verbas. Antônio Carlos Magalhães, então deputado e baiano como Mariani, defendera o conterrâneo respondendo que "vossa excelência pode dizer isso e mais coisas, mas na verdade o que vossa excelência é mesmo, é um protetor do jogo e do lenocínio, porque é um ladrão."
Tenório Cavalcanti, então, sacou o seu revólver e berrou: "Vai morrer agora mesmo!". Todos os membros da Câmara Federal correram para tentar impedir o assassinato. Segurando o microfone, Antônio Carlos Magalhães não se deu por vencido, mas tremendo gritou: "Atira!". Tenório, no fim, resolveu não atirar, rindo da situação em que ACM se encontrava, recolheu o revólver, dizendo que "só matava homem".[1]
O deputado Tenório Cavalcanti teve suas armas apreendidas e seus direitos políticos cassados pelo governo militar em 1964 com a interveniência direta de ACM.
Após a reformulação partidária filiou-se ao PDS em fevereiro de 1980 mantendo incólume sua condição de líder político apesar do duro golpe sofrido às vésperas das eleições de 1982 quando um acidente aéreo vitimou Clériston Andrade, candidato situacionista ao governo da Bahia. Refeito da tragédia, ACM indicou João Durval Carneiro como candidato a governador, opção afinal vitoriosa. Entusiasta da candidatura de Mário Andreazza à sucessão do presidente João Figueiredo, opôs-se firmemente ao nome de Paulo Maluf como candidato após sua vitória sobre Andreazza na convenção nacional do PDS realizada em 11 de agosto de 1984 pela contagem de 493 votos a 350. Episódio singular de sua postura antimalufista aconteceu três semanas após a convenção pedessista quando, na inauguração do novo terminal de passageiros do aeroporto de Salvador, o Ministro da Aeronáutica, Délio Jardim de Matos, criticou a postura dos dissidentes do PDS em favor da candidatura de Tancredo Neves no que ACM respondeu: "Trair a Revolução de 1964 é apoiar Maluf para presidente".
Decisivo para a vitória oposicionista no Colégio Eleitoral em 15 de janeiro de 1985, Antônio Carlos Magalhães foi indicado Ministro das Comunicações por Tancredo Neves sendo confirmado no cargo por José Sarney (aliás, foi o único ministro civil que permaneceu no cargo durante os cinco anos de governo do maranhense). Curiosamente ACM foi guindado à condição de ministro de estado ainda filiado ao PDS visto que só ingressaria no PFL em 6 de janeiro de 1986.
Seu grupo político sofreu uma derrota em 1986 quando Waldir Pires venceu Josaphat Marinho na disputa pelo governo do Estado, ano em que enfrentou um drama familiar sem precedentes: a morte de sua filha, Ana Lúcia Maron de Magalhães, No dia da eleição, agrediu um repórter da TV Itapoan, então afiliada do SBT. De volta à seara política o poderio de ACM na política estadual foi revigorado a partir da renúncia de Pires ao governo em 14 de maio de 1989 com o fito de concorrer ao cargo de vice-presidente da República (PMDB) na chapa de Ulysses Guimarães, intento que não sobreviveu ao primeiro turno das eleições. Ainda em 1989 ACM sofreu um infarto e teve que passar por uma cirurgia, o que não o impediu de ser eleito governador do estado em 1990 ainda em primeiro turno.
Aliado de Fernando Collor até a última hora, teve uma influência política reduzida durante o governo Itamar Franco, mas reverteu tal situação ao se posicionar como um dos artífices da aliança entre o PSDB e o PFL que elegeu o senador Fernando Henrique Cardoso presidente da República em 1994, mesmo ano em que Antônio Carlos Magalhães foi eleito senador pela Bahia e Paulo Souto governador do estado. Embora aliado importante do Governo Federal (seu filho, Luís Eduardo Magalhães, presidiu a Câmara dos Deputados entre 1995/1997), ACM se opôs com firmeza à liquidação do Banco Econômico expondo assim sua face de "Toninho Malvadeza", epíteto usado por adversários políticos que qualificavam sua ação política como "truculenta". Já seus acólitos preferiam identificá-lo como "Toninho Ternura".
Em 1996 seus aliados venceram as eleições para a Prefeitura de Salvador pela primeira vez na história com a candidatura de Antônio Imbassahy, que seria reeleito no ano 2000 na mais evidente prova de que o "carlismo" era a maior força política da Bahia. Eleito presidente do Senado Federal para o biênio 1997/1999 sofreu um duríssimo golpe com a morte de seu filho Luís Eduardo em 21 de abril de 1998, mesmo assim colheu importantes vitórias àquele mesmo ano com a reeleição de FHC para a Presidência da República e a de César Borges para o governo da Bahia. Foi reeleito presidente do Senado Federal para o biênio 1999/2001, tendo antes ocupado a Presidência da República entre 16 e 24 de maio de 1998 em razão de uma viagem do titular ao exterior, visto que tanto o vice-presidente Marco Maciel, quanto o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, estavam impedidos de assumir o cargo durante o período eleitoral sob pena de inelegibilidade.
Nascimento: 4 de setembro de 1927, Salvador
Falecimento: 20 de julho de 2007, São Paulo

João Durval Carneiro


Nascimento 08 de maio de 1929, Feira de Santana
Formado em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia em 1953, João Durval exerceu a profissão até ingressar na carreira política. Casado com Yeda Barradas Carneiro, é genro de Manoel Barradas, ex-dirigente esportivo. Tiveram sete filhos: Márcia, João Henrique, Sérgio, Maria Cristianna, Luis Alberto, Geórgia e Maria da Graça. João Henrique Carneiro é ex-prefeito de Salvador e Sérgio Barradas Carneiro é deputado federal.
Vereador em sua cidade natal, Feira de Santana, em 1954 e 1958, assumiu a presidência da Câmara de Vereadores, sendo então prefeito interino, já que não havia o cargo de vice-prefeito na época. Derrotado na disputa pela prefeitura em 1962, tentou novamente em 1966, com êxito.
Eleito seguidamente deputado federal em 1974 e 1978, em seu segundo mandato foi Secretário de Saneamento e Recursos Hídricos no segundo governo de Antônio Carlos Magalhães, cargo que exerceu de 15 de março de 1979 a 4 de abril de 1982.
Seria candidato ao terceiro mandato de deputado federal em 1982, porém substituiu Clériston Andrade, que havia falecido, como candidato do PDS a suceder Antônio Carlos no governo. É eleito com 60% do votos.[1] Nas eleições de 1986 apóia Josaphat Marinho para sucedê-lo, mas é derrotado por Waldir Pires por larga margem. Inicia-se o desentendimento com Antônio Carlos.
Já no PMN, é novamente prefeito de Feira de Santana em 1992, o qual renuncia no início de 1994 para disputar o governo do Estado, sendo derrotado no 2º turno para Paulo Souto. Pelo PDT nova tentativa ao governo baiano e nova derrota em 1998. Mesmo resultado em 2002 quando concorreu ao Senado. Em 2006 é eleito ao Senado.



GEOGRAFIA EM 1980

Uma análise da evolução da divisão político administrativa do Brasil, desde os anos de 1960, mostra como os limites e fronteiras são dinâmicos e mudam com o passar dos anos. No ano de 1960 e 1970 a região do Centro-oeste, que possuía apenas dois estados, muda na década de 1980 com a criação do estado do Mato Grosso do Sul (Lei de 11/10/1977). Em 1988, com a Assembléia Nacional Constituinte e as discussões sobre a criação do Estado do Tocantins, foi instituída uma Comissão de Assuntos Territoriais com o objetivo de estudar a divisão do território e o surgimento de novos estados. Já em 1990 temos a configuração territorial que conhecemos hoje. Os quatro territórios que ficavam sob administração do governo federal (território de Rondônia, Roraima, Amapá e Fernando de Noronha), passaram à categoria de estados, com exceção de Fernando de Noronha que foi anexado ao estado de Pernambuco.
Mapa da déada de 80

DINHEIRO

O dinheiro na Quarta República e na Ditadura Militar

(1945-1983)

A desaceleração do crescimento industrial ocasionado pela Segunda Guerra Mundial não impediu a consolidação da industrialização no Brasil no fim do Estado Novo, em 1945.

Cédula de 1 cruzeiro com efígie do Marquês de Tamandaré de 1956.

Já iniciadas as ditaduras militares, o ano de 1967 foi marcado pelo lançamento do cruzeiro novo, unidade transitória que equivalia a mil cruzeiros. Em 1970, sua denominação voltou a ser apenas cruzeiro.
De 1968 a 1973, o Brasil passou pelo milagre econômico, com a realização de obras e projetos ambiciosos. O PIB cresceu, em média, 11% ao ano, mas a renda tornou-se cada vez mais concentrada, problema que persiste até hoje.
Em 1979, ocorreu a maxidesvalorização do cruzeiro, durante o governo Figueiredo, quando o nosso dinheiro perdeu de uma só vez 30% do seu valor.
A partir do governo Juscelino Kubitschek (1956 a 1960) e durante todo o período dos governos militares (1964 a 1985), houve um supercrescimento da dívida externa brasileira, até que, em novembro de 1983, o país informou aos credores internacionais que deixaria de pagar o principal da dívida, honrando apenas os juros.

Cédula de 100 cruzeiros lançada em 1981.

O dinheiro na Nova República

(a partir de 1983)

A Nova República herdou como um dos mais pesados fardos a dívida externa e a inflação galopante, que seria o alvo principal de várias medidas e planos econômicos.
O Decreto 2.283 deflagrou, no governo Sarney, o Plano Cruzado. Entre as medidas adotadas, estavam a reforma monetária (criação da nova moeda, o Cruzado), o congelamento dos preços e a instituição do gatilho salarial, que era acionado toda vez que a taxa de inflação atingia 20%.

1983 - ESPORTES

Campeonato brasileiro

XXVII Campeonato Brasileiro de Futebol
Taça de Ouro de 1983
Dados
Participantes44
Período23 de Janeiro – 29 de Maio
Gol(o)s851 (2,68)
CampeãoFlamengo
Vice-campeãoSantos
Melhor marcadorSerginho (Santos)
(22 gols)
Público7.299.054 (22.953)

Campeonato Baiano

Campeonato Baiano de Futebol Profissional
Edição 1983

Baianão 1983
Dados
Participantes12 clubes de futebol
AnfitriãoBahia
Período8 de Maio – 14 de Dezembro


CampeãoBahia
Vice-campeãoCatuense
Melhor marcadorOsni (Bahia)


Jogos PAN AMERICANOS 83




Brasil nos Jogos Pan-Americanos
Comitê Olímpico Nacional (CON)
Código do COIBRA
NomeComitê Olímpico Brasileiro
Site oficial
Jogos Pan-Americanos de 1983
SedeCaracasVenezuela
Competidores276 em 22 esportes
Porta-bandeiraRicardo Prado
Medalhas
Pos.
4
Medalha de ouro
14
Medalha de prata
20
Medalha de bronze
23
Total de medalhas
57

Fórmula 1 GP Brasil
Nelson Piquet vence, corrida realizada em 13 de março no Rio de Janeiro.
Nelson Piquete

FATOS MARCANTESCRONOLOGIA



Cronologia:

01.01: Um avião Concorde faz o percurso Nova York/Londres em duas horas, 56 minutos e 5 segundos, batendo o recorde de velocidade em vôos transatlânticos.

25.01: A Suprema Corte do Povo da China comuta em prisão perpétua a pena de morte a que havia sido condenada Chiang-Chiang, viúva de Mao Tsé-Tung.

09.02: Morre no Rio de Janeiro (RJ) o cantor Blecaute (Otávio Henrique de Oliveira).

14.03: Pela primeira vez, desde a sua formação em 1961, a OPEP abaixa o preço do petróleo.

02.04: Morre no Rio de Janeiro (RJ) a cantora Clara Nunes.

13.06: A sonda espacial Pioneer 10 atravessa a órbita de Netuno, tornando-se o primeiro veículo fabricado pelo homem a ultrapassar a fronteira do Sistema Solar.

30.10: Raul Alfonsin é eleito presidente da Argentina, o primeiro civil a ocupar o posto desde 1975.

08.11: Morre em Nova York o cantor Altemar Dutra.

23.11: Morre no Rio de Janeiro (RJ) o compositor/radialista Cristóvão de Alencar(Armando Reis).

 Curiosidades

O carro da época era o MONZA

NOVELA
A primeira versão da novela Guerra dos sexos estava no ar

COCA COLA
A coca cola ligth é criada nesse ano

FILME
Os embalos de sábado à noite o maior sucesso do ano



CHAVES

Chaves... Ramón Valdez (Seu Madruga)  abandona o programa definitivamente em 1983 devido ao diagnóstico de um câncer, que o levaria a morte no ano de 1988. No mesmo ano de 1983, o seriado Chaves seria cancelado para voltar no final da década de 1980, mas novamente como quadro humorístico e não mais como um programa.

INTERNET

É criada a internet


Vinicius de Moraes 2013 - Centenário de Vinícius de Moraes

2013 é o ano do centenário de Vinícius de Moraes, o nosso “poeta da paixão”.
Marcus Vinicius de Mello Morais nasceu no Rio de Janeiro, no dia 19 de outubro de 1913 e morreu no Rio de Janeiro, no dia 09 de julho de 1980, por conta de isquemia cerebral.

Dedicou-se à poesia e à música desde a mais tenra idade. Também foi jornalista, dramaturgo e diplomata. Fez parcerias musicais com Toquinho, Tom Jobim, Baden Powell, João Gilberto, Francis Hayme, Carlos Lyra e Chico Buarque. Entre suas músicas destacam-se: "Garota de Ipanema", "Gente Humilde", "Aquarela", "A Casa", "Arrastão", "A Rosa de Hiroshima", "Berimbau", "A Tonga da Mironga do Kaburetê", "Canto de Ossanha", "Insensatez", "Eu Sei Que Vou Te Amar" e "Chega de Saudade".

Seus poemas e canções são abrangentes, abordando temas diversos, como a mulher, o relacionamento, a religiosidade, a política, a mitologia, a cultura popular brasileira e a infância.
Vale a pena conhecê-lo melhor e propor diversas atividades neste ano, abrangendo o público infantil, os adolescentes, adultos e educadores.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_nos_Jogos_Pan-Americanos_de_1983
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Resultados_do_Carnaval_do_Rio_de_Janeiro_em_1983
 http://www.midiatotal.net/2012/02/cantores-brasileiros-que-morreram-e.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte_de_Clara_Nunes
http://cifrantiga2.blogspot.com.br/2007/08/sucessos-de-1983.html
http://www.labjor.unicamp.br/midiaciencia/article.php3?id_article=405
http://www.educacional.com.br/reportagens/dinheiro/brasil.asp

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