Mês do Trabalho e do
Trabalhador
1º de Maio - Dia do Trabalho
O
Dia do Trabalho é comemorado em 1º de Maio. No Brasil e em vários países do
mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições
e eventos reivindicatórios.
A
História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade
de Chicago (Estados
Unidos). No dia 1º de maio daquele ano, milhares de trabalhadores foram às ruas
reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de
trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos
trabalhadores.
Dois
dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores
provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos
trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de
maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais,
provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais
começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze
protestantes e dezenas de pessoas feridas.
Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.
Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.
Disponível
em:
http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_do_trabalho.htm
Acesso em 12 de Abril de 2013.
http://portalctb.org.br/site/pelos-estados-noticias/19331-ctb-pb-tem-programacao-extensa-para-o-1o-de-maio Acesso em 26 de Abril de 2013- Adaptado.
Referências Bibliográficas:
Alimentação:
Guia de Estudo/ Coordenação: Laboratório Trabalho & Formação/ COPPE-UFRJ/
Elaboração: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Departamento Nacional.
Brasília: Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem Urbano, 2012. 168
p.: il. — (Coleção ProJovem Urbano – Arco Ocupacional) ISBN.
Orientações
didáticas:
- Pesquisar a origem do
Dia do Trabalho e as manifestações dessa data nos estados brasileiros.
- Pesquisar quais são as
principais reivindicações do movimento sindical baiano e brasileiro, como: condições dignas de trabalho, de
salários, pelo fim do fator previdenciário, pela redução da jornada, dentre
outras bandeiras, e as principais conquistas da classe trabalhadora, do final
do século XIX até esse início do Século XXI.
- Destacar na pesquisa realizada, as
conquistas conseguidas no campo das profissões dos cursos técnicos da Unidade
Escolar ou Centro onde estudam.
03 de maio- Dia Mundial da Liberdade
de Imprensa
A
cada ano, no Dia Mundial da
Liberdade de Imprensa, chama-se a atenção da sua importância para uma
democracia saudável e ativa, na qual as pessoas sejam livres para expressar
suas ideias.
Lembremos
do Artigo XIX da Declaração Universal
dos Direitos Humanos, que expressa que “toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este
direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar,
receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente
de fronteiras”.
Sem
uma mídia livre, independente e pluralista, como pode o público fazer escolhas
eleitorais informadas, analisar o processo político de tomada de decisão ou dar
opiniões efetivas para assuntos públicos? Consequentemente, os jornalistas
desempenham um papel vital no processo democrático, mas é um papel que pode
atrair certos riscos.
Neste Dia Mundial da Liberdade de Imprensa,
nós saudamos todos os jornalistas cuja busca pela verdade e pela informação em
circunstâncias de guerra os leva a caminhos danosos. Aplaudimos sua coragem em
face de perigos que podem ser mortais. Admiramos sua tenacidade em perseguir os
fatos. E homenageamos seu profissionalismo na tentativa de penetrar nas
“neblinas da guerra”.
O
direito de todos os cidadãos à informação confiável depende da coragem e
integridade de jornalistas, do exercício sem medo da liberdade editorial, e do
compromisso constante da mídia pluralista com os princípios de liberdade e
independência jornalísticas.
Liberdade de imprensa, implica a imunidade dos meios de comunicação (o que inclui
periódicos, livros, revistas, rádio e televisão) ao controle ou à censura do
governo.
As constituições contêm seções concretas onde se consagra a
liberdade de imprensa.
Disponível
em: http://www.portalangels.com/educacao/datas-comemorativas/dia-mundial-da-liberdade-de-imprensa-3-de-maio.html Acesso em 12 de Abril de 2013.
Adaptado
Orientações
didáticas:
- Sugerir a produção de
uma notícia sobre a oferta de cursos técnicos na Unidade Escolar. É
interessante depois fazer a leitura das notícias para uma comparação de aspectos, como: destaque
da notícia, público alvo, pontos positivos, pontos negativos, objetivos etc.
Trabalhar a estrutura de um texto jornalístico, gênero e tipologia textual,
destacando a importância de ser um texto sucinto, objetivo, claro e fidedigno.
- Pesquisar sobre a
história da imprensa brasileira, destacando termos como “Liberdade de
Imprensa”, “Censura”, “Responsabilidade social”.
-Organizar e promover um
debate temático “A liberdade de expressão:
responsabilidades e democracia.”
10 de Maio - Dia do cozinheiro
Cozinhar
é uma das mais antigas atividades humanas, surgida por volta de sete mil anos
atrás, quando o homem adquiriu meios seguros de obter e dominar o fogo. Já o
ofício de cozinheiro, não se sabe exatamente quando surgiu, mas relatos de
suntuosos banquetes na corte da Mesopotâmia por volta de 3000 a.C., por
exemplo, confirmam que essa é uma profissão antiquíssima e, também, mostram que
a comida sempre foi um importante elemento nas relações sociais e de poder.
Justamente
por isso, os cozinheiros que, através de sua arte, contribuíam para o aumento
do prestígio e do poder daqueles a quem serviam, acabavam por conquistar, eles
próprios, prestígio e regalias que os distinguiam entre os seus pares. Assim,
portanto, não é de hoje que ser chef de cozinha é algo glamouroso e muito
desejado. Mas, a História, e as estórias, tendem a privilegiar o lado mais
reluzente das trajetórias, relegando a um segundo plano as pedras do caminho.
Ao
escolher a profissão de cozinheiro é preciso ter em mente que se trata de uma
carreira que, como no exército, possui graus hierárquicos a serem conquistados
e que, para se crescer nessa carreira, é preciso muito esforço, dedicação,
aprendizagem, estudos e, sobretudo, gostar do que se faz - e gostar muito.
É
preciso, ainda, possuir características como criatividade, espírito de
liderança, organização, capacidade de ensinar, ousadia e muita personalidade
para se chegar lá.
No
Brasil, a profissão de cozinheiro passou por mudanças significativas ao longo
dos tempos. A mudança mais sensível, e que serviu de mola propulsora para todas
as outras, foi, justamente, a profissionalização do setor. Começou,
timidamente, com a chegada de chefs estrangeiros no começo dos anos 80,
fortaleceu-se com a abertura das importações no começo dos anos 90 e
consolidou-se com a fundação da
Associação Brasileira da Alta Gastronomia - ABAGA, em 1995, cujo empenho, desde
o início, embasou-se em dois pilares complementares: a formação e a valorização
do profissional da cozinha.
Para quem
trabalha no setor de alimentação, uma pitada de História sempre cai bem. Você
já ouviu falar que a cozinha brasileira é resultado de muitas influências? Mas
o que isso significa? Em poucas palavras significa que a partir do processo da
colonização os povos nativos, os povos africanos e os portugueses mostraram o
seu modo de preparar certos pratos e da influência mútua constitui-se o jeito e
a cozinha brasileira. Mas, em cada região do nosso país essas influências foram
recebidas de diferentes formas. E se levarmos em conta o clima, a cultura de
cada lugar, o resultado fica ainda mais surpreendente. São essas diferenças que
fazem o que chamamos de cozinhas regionais.
Então,
fique por dentro:
- no norte
do país, grande parte da alimentação vem dos rios e da floresta; daí a presença
constante de peixes,ervas, raízes, sementes e frutas variadas nas receitas que
vem de lá.
- no
nordeste, também estão muito presentes os peixes e as frutas. Especialmente no
sertão, são famosos os pratos de carne seca e carne de sol, o feijão e a
farinha.
- no centro
do Brasil, usa-se muito o milho e a fubá, as carnes de porco e de boi e o café.
- e na região
mais ao sul, existe a tradição dos churrascos, por causa das grandes áreas de
criação de gado. Vêm de lá os pratos de tropeiro, o arroz de cateteiro e o uso
da erva-mate nos conhecidos chimarrões.
Referências
Bibliográficas:
Alimentação:
Guia de Estudo/ Coordenação: Laboratório Trabalho & Formação/ COPPE-UFRJ/
Elaboração: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Departamento Nacional.
Brasília: Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem Urbano, 2012. 168
p.: il. — (Coleção ProJovem Urbano – Arco Ocupacional) ISBN.
Orientações Didáticas
- Sugestão
de assistir o filme Bagdá Café.
Depois disso, anotar os principais assuntos tratados nele para discuti-los em
sala de aula.
- Pesquisar sobre a imagem do
profissional do setor de alimentação, dentro dos padrões exigidos pelo mundo do
trabalho na contemporaneidade.
-Entrevistar um/uma
cozinheiro/a buscando informações sobre as rotinas de trabalho na cozinha, a
importância do exercício dessa profissão para o/a entrevistado/a, a necessidade
de atualização, o reconhecimento profissional, as transformações dessa
profissão.
10
de Maio- Dia do Guia de Turismo
A profissão de
Guia de Turismo mais antiga de que se tem notícia é o Guia da Grécia que foi
escrito para turistas romanos em dez volumes em 170 d. C., por um grego chamado
Pausanias.
Hoje,
o Guia de Turismo é um especialista em relações públicas, alguém com facilidade
para aprender línguas estrangeiras, boa cultura geral, bons conhecimentos do
local onde vive e dos que visita. O Guia precisa ter com capacidade de decisão
e liderança,ser criativo, paciente, simpático, ter postuta comunicativa dentre
social entre outras qualidades.
Lazer e Trabalho estão lado a lado entre os direitos
expressos na Constituição de 1988. Capítulo 2- Dos Direitos Sociais:
Art. 6º- São Direitos Sociais a educação, a saúde, o
trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade
e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Nem sempre a razão da viagem é o lazer. As viagem de
negócios, e para participação em eventos também aparecem muitas vezes como
motivação para fazer turismo – a pessoa viaja para resolver assuntos de
negócio, ou fazer um curso, e aproveita para conhecer o lugar onde foi.
As competições esportivas internacionais podem ser
vistas também como uma boa oportunidade de receber turistas. Muitas cidades têm
investido esforços e recursos para realizar eventos esportivos de grande porte
em seus países. De olho no dinheiro, nas melhorias para cidade e no
reconhecimento internacional, as cidades que sediarão a Copa do Mundo,
preparam-se para este evento mundial.
Referências Bibliográficas:
Turismo e Hospitalidade: Guia de Estudo/
Coordenação? Laboratório Trabalho e Formação /COPPE-UFRJ/ Elaboração:
Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social LTDS. Brasília: Programa
Nacional de Inclusão de Jovens- Projovem Urbano, 2012. 208 p.: II (Coleção
Projovem Urbano- Arco Ocupacional).
Orientações
Didáticas:
-
Assistir o filme: “Narradores de Javé”- propor uma conversa sobre o filme e
destacar aspectos da obra que se relacionam com as ações profissionais e os
focos de interesse dessa profissão.
-
A turma pode ser dividida em cinco grupos. Cada grupo representa a uma região
do Brasil com os seguintes procriamentos;
1.por
sorteio,selecione as regiões uma por equipe.
2.
cada equipe deve pesquisar sobre as características da região: clima, relevo,
influências culturais, expressões populares no vestuário, na decoração, na
arquitetura, no vocabulário e outras.
3.
montar um mural criativo mostrando recortes de revistas e jornais para divulgar
o materiais pesquisados.
-Propor pesquisa sobre objetos, fotografias,
músicas de compositores locais, receitas de família, entrevistas gravadas com
os mais velhos que contenham informações sobre a cultura local. É preciso
refletir sobre a importância de respeitar e valorizar as diferenças culturais
das regiões do Brasil e da Bahia.
13 de maio- Abolição da
Escravatura - Lei Áurea
É
fundamental pensar no 13 de maio de 1888 para destacar a dimensão cultural, a
construção social e ideológica de “raça" como elementos reprodutores de
desigualdades perpetuadas no contexto socioeconômico brasileiro .
Como lembra o Gilson Caroni Filho, prof. de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso-RJ, “A Lei Áurea foi, na verdade, uma investida bem sucedida das elites pelo controle político de uma situação que lhes fugia das próprias mãos. Sua eficácia ideológica pode ser atestada até hoje com os festejos do 13 de maio. O que é um indicador preciso da recorrente capacidade de antecipação política da classe dominante continua sendo percebido como " gesto magnânimo", exemplo da cordialidade vigente em nossa história política. A teoria dos resquícios (que de fato existem) tenta ocultar um fato relevante: os mais de um século de modo de produção capitalista e seus mecanismos de exclusão da população negra não permitem jogar todo débito na conta do passado”.
A
Lei Áurea resultou na “demissão” de centenas de pessoas que não tinham serviços
de educação, emprego, acesso à propriedade da terra, ou outra condição qualquer
de conseguir um trabalho que não fosse algo arranjado pelo seu antigo proprietário
e em troca de teto e comida.
A
Lei Áurea não veio acompanhada de políticas públicas, educação e mudanças
estruturais para a inclusão dos trabalhadores.
Disponível
em: http://www.adufpi.org.br/publicacoes/ver/13-de-maio-da-lei-aurea-a-essencia-escravocrata-da-direita Acesso em 30 de maio de 2013.-
Adaptado
http://reporterbrasil.org.br Acesso em 30 de maio de 2013.
Orientações Didáticas:
-
Pesquisar sobre a Abolição da escravatura, suas razões políticas, econômicas e
sociais e os impactos na vida dos sujeitos submetidos ao escravismo.
-Pesquisar
sobre os reinos africanos antes da colonização empreendida pela expansão
marítima europeia.
-
Pesquisar sobre o modo de produção escravista no processo histórico da
humanidade.
13 de Maio- Dia do Zootecnisista
13 de maio é o dia do Zootecnisista em razão de ter
sido este dia, no ano de 1966, que foi inaugurada a primeira
Faculdade de Zootecnia do Brasil, na cidade de Uruguaiana, no Rio Grande do
Sul.
O Termo Zootecnia deriva de dois termos gregos zonn:
animal e techne :tratado sobre uma arte. A Zootecnia
avançou e a temos hoje como uma ciência de bem criar os animais domésticos e
domesticáveis, como lembra a zootecnista Eloá Takacy.
Ela informa ainda que “a zootecnia desenvolve todos
os conhecimentos essenciais à produção animal: reprodução, alimentação,
instalações, prevenção de doenças, melhoramento, que quer dizer
aprimoramento das raças e ainda na produção dos alimentos para estes
animais, para tudo isso é preciso ter conhecimentos sobre
economia e administração rural que são essenciais à produção rural, já que
estes animais são criados em propriedades agrícolas”.
“O conhecimento de zootecnia contempla também a
tecnologia dos produtos de origem animal, quais sejam carne, leite, mel, couro
dentre outros. O profissional da Zootecnia pode se formar em nível técnico ou
superior e terá possibilidade de atuação nos mais distintos espaços. Pode atuar
em propriedades agrícolas, comerciais, parques de exposição, Secretarias e
Agências de Defesa Animal, Centros de pesquisa, Indústrias de Ração, Fábricas
de Latícinios, Bancos que trabalhem com crédito rural e pode
ainda desenvolver o próprio negócio ou atuar na Educação Profissional ou
Superior de acordo com sua formação, como o professor das disciplinas
técnicas específicas”, ressalta ainda a Zootecnista Eloá Takacy.
Orientações Didáticas:
-Pesquisar
sobre o desenvolvimento zootécnico do Brasil, seus impactos e contribuições
para a economia nacional.
12 de Maio - Dia do
Enfermeiro
20 de Maio - Dia do
Auxiliar e do Técnico de Enfermagem
Dia
12 de maio comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro, em referência a
Florence Nightingale, um marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em
12 de maio de 1820.
Já
no Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio,
comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em
homenagem a duas grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence
Nigthingale e Ana Néri, enfermeira
brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.
A
profissão tem sua origem milenar, e data da época em que ser enfermeiro era uma
referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e
deficientes.
Origem
da Profissão:
Desde
os tempos do Velho Testamento, a profissão de enfermeiro já era reconhecida por
aqueles que cuidavam e protegiam pessoas doentes, em especial idosos e
deficientes, pois nessa época, tais atitudes garantiam ao homem a manutenção da
sua sobrevivência.
Nessa
época e durante muitos séculos, a enfermagem estava associada ao trabalho
feminino, caracterizado pela prática de cuidar de grupos nômades primitivos.
Com
o passar dos tempos, as práticas de saúde evoluíram e, entre os séculos V e
VIII, a Enfermagem surge como uma prática leiga, desenvolvida por
religiosos como se fosse mais um sacerdócio. Sendo assim, tornou-se uma prática
indigna e sem atrativos para as mulheres da época, pois consideravam o trabalho
como um serviço doméstico, o que atestava queda dos padrões morais que
sustentavam, até então, o trabalho da enfermagem.
Mesmo
com essa crise da profissão, a evolução do trabalho associado ao reconhecimento
da prática, em meados do século XVI, a Enfermagem já começa a ser vista como
uma atividade profissional institucionalizada e, no século XIX, vista como
Enfermagem moderna na Inglaterra.
A
partir daí, foram catalogadas definições e padrões para a profissão e a ANA
(American Nurses Association) define a Enfermagem como "uma ciência e uma
arte, levando em consideração que o objetivo principal do trabalho é o de
cuidar dos problemas reais de saúde, por meio de ações interdependentes com
suporte técnico – científico, bem como reconhecer o papel significativo do
enfermeiro de educar para saúde, ter habilidades em prever doenças e o cuidado
individual e único do paciente".
Orientações
Didáticas:
-Promover
uma semana de enfermagem com palestras temáticas como: “A Profissão
de enfermagem, desafios para a necessária humanização.” “ Enfermagem e
seus princípios éticos na contemporaneidade”. “Técnicos de enfermagem: formação
e sensibilidade”.
22 de Maio - Dia do Apicultor
O Apicultor é
quem cria abelhas, e especialmente a espécie Apis melifera L. que é
conhecida como abelha doméstica produtora de mel e cera. O mel
foi a primeira substância adoçante da Antigüidade, já era utilizado pelos
Sumérios desde 5.000 a.C.
A
apicultura é a criação de abelhas melíferas (produtoras de mel) e de acordo com
alguns documentos de vários historiadores, a apicultura remonta ao ano de 2.400
a.C., no antigo Egito. A exploração dessa atividade sempre foi feita de maneira
muito rudimentar, anti-econômica, obtendo-se o mel e a cera em poucas
quantidades, não interessando o interior dos enxames, que eram quase totalmente
destruídos no momento da colheita do mel.
A apicultura tem
alguns objetivos principais: produção de mel, de geléia real, de cera, de
rainhas novas para as colméias, de própolis. As abelhas são insetos sociais
altamente organizados, que se destacam, de rainhas novas para as colméias, de
própolis.
Apicultura
no Brasil
No
Brasil, se criam abelhas há bastante tempo, mas o desenvolvimento dessa
atividade só ocorreu a partir de 1955, quando se realizou em São Paulo a 1ª
Semana de Apicultura e Genética de Abelhas.
Com
a vinda das abelhas africanas para o Brasil em 1956, os apicultores perderam
apiários devido à ferocidade com que elas atacavam outras espécies e as
transformavam em espécies agressivas.
Hoje
em dia, o cenário se modificou graças à introdução de técnicas para o correto
manejo dos apiários. Outro fator foi a ampliação do mercado apicultor,
proporcionada pela crescente demanda por produtos naturais e saudáveis como o
mel e seus derivados.
Colmeia
ou Apiário
O
apiário é habitat das abelhas, construído pelo homem. É formado por colméias
isoladas que provocam o confinamento de abelhas. Deve ser instalado em local
seco, claro, de fácil acesso e distante de pessoas e animais.
Fatores
do meio ambiente como temperatura, umidade, chuvas, florações, vento e presença
de pássaros predadores e insetos interferem na produção do apiário, além do
correto manejo das abelhas por parte do apicultor. Sendo assim, deve-se ficar
atento à escolha do local para instalação, bem como à experiência do apicultor.
Diferente
do apiário, a colmeia é construída pelas próprias abelhas. Porém, o homem
também pode construí-la. Existem colmeias de diversos tipos e materiais. As
mais simples são feitas de cascas de árvore e barro, mas tem também as de
madeira e as até de plástico.
Orientações Didáticas:
- Organizar e promover uma roda de conversa com
apicultores de diferentes trajetórias profissionais para socializar suas
narrativas, sugerimos: um/a pequeno/a
apicultor/a independente, um/a apicultor/a cooperativado/a e um/a apicultor/a
ligado/a às práticas da apicultura familiar e outro/a ligado à economia
solidária.
25 de Maio- Dia do
Trabalhador Rural
Atualmente, o trabalho rural vive dois momentos. Por um lado, a riqueza
dos grandes produtores e, por outro, a exploração e desrespeito as leis de
trabalho.
Muitas vezes desrespeitado e
desvalorizado, o trabalhado rural no Brasil é tido por muitos como algo sub,
até marginal. Mesmo com o amparo da Lei nº 5.889/73, regulamentada pelo Decreto
nº 73.626/74 e presente no artigo 7º da Constituição Federal/88, o trabalhador
rural enfrenta inúmeras dificuldades para manter-se no campo, dignamente.
Parte desta situação é histórica. Para
pesquisadores, o processo de colonização por qual passamos influenciou, em
parte, a relação entre o homem da cidade e o homem do campo. A busca pela
riqueza em nosso país, naquela época, fez crescer a exploração da mão de obra
(indígena num primeiro momento e escravo de origem africana num segundo
período).
Hoje o retrato do trabalhador rural
não é muito diferente. Basta ir para os confins de nosso país, onde as terras
não são de ninguém ou melhor, de posseiros e ver de perto a triste situação do
trabalhador rural.
A forma com que ele busca lutar para
viver dignamente é a mesma, seja no Sul ou nos cantos esquecidos do Norte do
país. E faz dele um importante personagem fiel as suas raízes e tradições do
que é o homem do campo no Brasil. Seu valor humano e histórico é, sem
dúvida, essencial para firmarmos uma de nossas inúmeras identidades e
valores.
Mas será que os direitos do
trabalhador rural estão sendo devidamente cumpridos? Segundo dados do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), existem cerca de 5 milhões de
trabalhadores e trabalhadoras rurais assalariados, dos quais 3,2 milhões estão
em situação de informalidade, o que equivale a 64% do total. O trabalhador
rural brasileiro, na maioria das vezes, não possui registro em carteira, logo,
não têm direito à aposentadoria, ao auxílio-doença, ao décimo terceiro salário,
ao pagamento de hora extra, entre outros. É necessário regularizar a situação
desses trabalhadores, oferecendo condições de trabalho decentes a essas
pessoas.
Vale destacar que o Produto Interno
Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 6,12% em 2011, alcançando R$
822,9 bilhões, de acordo com informações da Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA), que prevê, para este ano,
um faturamento de R$ 318 bilhões, com
crescimento de 7,98% em relação a 2011. A situação contrasta com o cenário dos
trabalhadores rurais, os quais vivem reivindicando melhorias nas condições de
trabalho, com a criação de uma Política para os Assalariados Rurais, que tenha
por objetivo combater a informalidade e estimular a geração de emprego e renda.
Não podemos continuar elevando nossa economia com o suor desses
trabalhadores.
Os direitos trabalhistas do empregado
rural, salvo algumas regras diferenciadas, estão de acordo com as normas
previstas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), inclusive descanso
semanal remunerado; 13º salário; dissídio coletivo; e reajuste salarial.
Por Ydileuse Martins, advogada trabalhista da IOB
Folhamatic.
Disponível em: http://www.portalangels.com/educacao/datas-comemorativas/dia-do-trabalhador-rural-25-de-maio.html
Acesso em 12 de Abril de 2013.
Disponível em: http://www.jornalvarginhahoje.com.br/2012/05/25-de-maio-dia-do-trabalhador-rural.html Acesso em 12 de Abril de 2013
Orientações Didáticas
-Pesquisar
sobre as lutas sociais da classe popular para a conquista da terra, ao longo do
processo histórico do Brasil.
-
Pesquisar sobre a Lei de Terras no Brasil Império e seus impactos sobre os
grupos sociais.
25 de maio- Dia da
Indústria
A indústria é
um espaço de produção. Entre os setores da economia,
representa o setor secundário - o primário corresponde à agricultura e o
terciário, ao comércio e aos serviços.
É
difícil definir um termo usado tão amplamente em nossa sociedade: fala-se da
indústria agrícola, quando nos referimos ainda ao setor primário, e ainda
outras acepções mais figuradas, que se referem a algo produzido em larga escala
- afinal, esta é a contribuição da indústria na nossa história. Deste modo,
fala-se da indústria do crime e da indústria da fome, quando o assunto são os
produtos destas condições. E tem ainda a indústria cultural - já ouviu falar
dela? Refere-se à produção em massa de produtos culturais, possibilitada pelos
meios de
comunicação.
Mas isto é uma outra história, bem interessante por sinal. Vamos ficar, por
enquanto, com as indústrias no sentido literal. São estas as comemoradas no
Brasil hoje!
Indústria Brasileira
A história
das indústrias brasileiras é bastante recente quando comparada à de
outros países, principalmente os que viveram a Revolução Industrial no século
XIX.
Por
isto, a maior parte das realizações industriais do nosso país se referem a
instalação, manutenção, consolidação e integração do parque industrial.
Só
recentemente, na década de 90, que o Brasil começou a adotar uma política de
competitividade. A produção de petróleo, por exemplo, praticamente triplicou em
1994, impulsionada pela crise de petróleo da década de 70. Também na década de
90 a indústria automotiva foi modernizada e cresceu significativamente. Entre
1990 e 1997, o Brasil passou a ocupar oitavo lugar na classificação mundial de
produção de automóveis - antes era o décimo colocado.
Economia Feudal - A antiga economia feudal, que durante séculos
esteve nas mãos da nobreza, foi suplantada pela economia mercantilista -
exercida pela burguesia -, baseada no comércio e na exploração de colônias.
Em
meados do século XVII, a Inglaterra dominava o comércio mundial e o tráfego de
mercadorias existente entre as colônias. Esse poderio econômico, aliado às
grandes reservas de carvão encontradas em seu território, criou o ambiente
favorável para a Revolução Industrial. Além disso, a burguesia iniciou um
processo de ocupação das terras dos camponeses, que foi denominado
"cercamento" fato que gerou êxodo rural e acúmulo de mão-de-obra nas
cidades. As terras, por sua vez, foram ocupadas por rebanhos de ovelhas, que
forneciam lã para a recente indústria têxtil.
Assim,
o cenário econômico, antes predominantemente agrário, passou a ser urbano e
industrial. Esse processo beneficiou sobremaneira a Inglaterra, que tinha à sua
disposição um imenso mercado externo, principalmente nas colônias da África e
da América, para as quais poderia escoar sua produção. Como moeda de troca,
recebia o ouro e as riquezas obtidas de seus "clientes", entre eles
Portugal, que explorava a colônia do Brasil.
No
Brasil, a instalação das indústrias teve grande incentivo com a decadência da
economia cafeeira. Com a queda do preço do café no mercado internacional,
muitos cafeicultores faliram, e seus ex-empregados rumaram às cidades. Essa
mão-de-obra excedente
passou a ser utilizada nas indústrias que começavam a ser instaladas no Brasil,
onde a antiga sociedade agrária começou também a ser substituída pela
sociedade
industrial.
Esse
novo sistema econômico acabou por transformar as relações na sociedade, criando
duas novas classes sociais: a dos empresários, ou capitalistas - proprietários
do
capital e dos meios de produção - e a dos operários, cujas posses eram apenas
sua força de trabalho, fornecida vende aos empresários em troca de remuneração.
Orientações
Didáticas:
-Pesquisar
sobre o processo histórico da industrialização na economia do Brasil.
-
Exibir o filme Tempos Modernos e promover uma leitura fílmica apontando
práticas e princípios tecnicistas, processos tecnológicos, conceitos de desenvolvimento,
de ciência e tecnologia, de educação e trabalho e conceitos outros caros à
Educação Profissional.
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