2013 um ano importante para nossa instituição (um pouco de nossa história você confere na aba: quem somos?) são 30 anos de nossa Unidade Escolar, fomos fundados em 1983. Anos 80 saudosos anos. Mas que aconteceu de importante em 1983? Viaje brevemente conosco.
Boa viagem...
1983 - ARTES
Carnaval
Rio de Janeiro - Beija Flor é Campeã com o enredo: A grande Constelação das Estrelas Negras, confira o samba.
Grandes percas artísticas
Clara Nunes
Clara Nunes
A morte de Clara Nunes por insuficiência cardíaca ocorreu no
dia 2 de abril de 1983, na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, quando a
cantora tinha 39 anos de idade. Antes de vir à óbito, ela havia permanecido por
28 dias em estado de coma, tendo sido acometida por morte cerebral após sofrer
uma anafilaxia durante uma cirurgia para retirada de varizes nas pernas em 5 de
março daquele mesmo ano.Uma das cantoras mais populares do Brasil à época,
Clara foi vítima de toda sorte de boatos sobre a razão de ter entrado em coma.
De maneira semelhante, o trabalho dos médicos que lhe atenderam e o
relacionamento com seu marido, o compositor Paulo César Pinheiro, também seriam
microscopicamente analisados pela imprensa e por seus fãs. Uma investigação
levada a cabo pelo Conselho Regional de Medicina da Bahia, a pedido do Conselho
Regional de Medicina do Rio de Janeiro – impossibilitado de realizar a
investigação por estar sob intervenção do Conselho Federal de Medicina –
chegaria à conclusão de que Clara não fora vítima de erro médico.
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Clara Nunes |
Cantor (a): Clara Nunes
Gênero musical: MPB e Samba
Idade e ano da morte: 39 anos em 1983
Causa: Parada Cardíaca decorrente de uma alergia provocada por um anestésico usado em uma cirurgia para retirar varizes
Altemar Dutra
Altemar Dutra de Oliveira (Aimorés, 6 de outubro de 1940 —
Nova Iorque, 9 de novembro de 1983) foi um cantor brasileiro. Sucesso em toda a
América Latina, interpretando obras como "Sentimental Demais",
"O Trovador", "Brigas" e "Que Queres Tu de Mim",
boa parte das canções de autoria da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim, foi
progressivamente destacando-se no gênero musical bolero. De fato, veio a ser
aclamado como o "rei do bolero" no Brasil.
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Altemar Dutra |
Cantor (a): Altemar Dutra
Gênero musical: MPB e Bolero
Idade e ano da morte: 43 anos em 1983
Causa: Vítima de um AVC
SUCESSOS MUSICAIS
SUCESSOS MUSICAIS
As músicas que mais fizeram sucesso em 1983 foram:
A dois passos do paraíso, Evandro Mesquita e Ricardo Barreto
A vida tem dessas coisas, Ritchie e Bernardo Vilhena
Aconteceu você, Guilherme Arantes
Adivinha o quê, Lulu Santos
Ai que saudade de ocê, Vital Farias
Anjo, Renato Correia, Dalto e Cláudio Rabelo
Anunciação, Alceu Valença
Banho de cheiro, Carlos Fernando
Beatriz, Edu Lobo e Chico Buarque
Brincar de viver, Guilherme Arantes
Carimbador maluco, Raul Seixas
Casanova, Ritchie e Bernardo Vilhena
Cena de cinema, Lobão, Bernardo Vilhena e Marina
Como uma onda (Zen surfismo), Lulu Santos e Nelson Mota
Coração de estudante, Milton Nascimento e Wagner Tiso
Desculpe o auê, Roberto de Carvalho e Rita Lee
Fio de cabelo, Darci Rossi e Marciano
Firme e forte, Efson e Nei Lopes
Guerreiro menino (Um homem também chora), Gonzaguinha
Masculino e feminino, Pepeu Gomes e Baby Consuelo
Me dê motivo, Michael Sullivan e Paulo Massadas
Menestrel das Alagoas, Milton Nascimento e Fernando Brant
Menina veneno, Ritchie e Bernardo Vilhena
Mesmo que seja eu, Roberto Carlos e Erasmo Carlos
Nem pensar, Kleiton e Kledir
O amanhã (samba-enredo), João Sérgio
O amor é a moda, Roberto Carlos e Erasmo Carlos
O descobridor dos Sete Mares, Michel e Gilson Mendonça
O que é que há (canção), Fábio Jr. e Sérgio Sá
Palavra de amor, Manassés e Fausto Nilo
Pedacinhos (Bye bye, so long), Guilherme Arantes
Pequenino cão, Caio Sílvio e Fausto Nilo
Pintura íntima, Leoni e Paula Toller
Pouco a pouco, Martinha e César Augusto
Pro dia nascer feliz, Cazuza e Frejat
Quem me dera, Gilliard e Celso Ferreira
Simples carinho, João Donato e Abel Silva
Um certo alguém, Lulu Santos e Ronaldo Bastos
Vale tudo, Tim Maia
Você é linda, Caetano Veloso
Weekend, Evandro Mesquita e Ricardo Barreto
Músicas estrangeiras de sucesso no Brasil:
Beat It (Michael Jackson)
Billie Jean (Michael Jackson)
Don’t Look Back (J. Warrer)
Got To Be There (Elliot Willensky)
Hard To Say I’m Sorry (Peter Cetera e D. Foster)
Human Nature (Steve Porcard e John Bettis)
I Don’t Wanna Dance (Eddie Grant)
I’m Never Gonna Say Goodbye (A. Butler e M. A. Leiking)
It’s Raining Again (Rick Davis e Roger Hodgson)
L’Italiano (Faz de Conta)” (S. Cotugno e C. Minellono)
Nathalie (Julio Iglesias e R. Arcusa)
No Me Vuelvo a Enamorar (Julio Iglesias, F. Martinez e R. Arcusa)
Shame On the Moon (Rodney Crowell)
Till There Was You (Quando Te Vi) (Meredith Wilson)
True (Gary Kemp)
Voyeur (Kim Carnes, David Ellingson e Duane Hitchings)
We’ve Got Together (Bob Seger)
POLITICA
DIRETAS JÁ
Diretas Já foi um movimento civil de reivindicação por
eleições presidenciais diretas no Brasil ocorrido em 1983-1984. A possibilidade
de eleições diretas para a Presidência da República no Brasil se concretizou
com a votação da proposta de Emenda Constitucional Dante de Oliveira pelo
Congresso. Entretanto, a Proposta de Emenda Constitucional foi rejeitada,
frustrando a sociedade brasileira. Ainda assim, os adeptos do movimento
conquistaram uma vitória parcial em janeiro do ano seguinte quando Tancredo Neves
foi eleito presidente pelo Colégio Eleitoral.
Histórico
A ideia de criar um movimento a favor de eleições diretas
lançada, em 1983, pelo então senador Teotônio Vilela no programa Canal Livre da
TV Bandeirantes.A primeira manifestação pública a favor de eleições diretas
ocorreu no recém emancipado município de Abreu e Lima,em Pernambuco, no dia
31 de março de 1983. Organizada por membros do Partido do Movimento Democrático
Brasileiro (PMDB) no município, a manifestação foi noticiada pelos jornais do
estado. Foi seguida por manifestações em Goiânia, em 15 de junho de 1983 e em
Curitiba em novembro do mesmo ano.
Posteriormente, ocorreu também uma manifestação na Praça
Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, no dia 27 de novembro de 1983
na cidade de São Paulo. Com o crescimento do movimento, que coincidiu com o
agravamento da crise econômica (em que coexistiam inflação, fechando o ano de
1983 com uma taxa de 239%, e uma profunda recessão), houve a mobilização de
entidades de classe e de sindicatos. A manifestação contou com representantes
de diversas correntes políticas e de pensamento, unidas pelo desejo de eleições
diretas para presidente da República.
A repressão aumenta, mas o movimento pela liberdade não
retrocede e os democratas intensificam as manifestações por eleições diretas.
Na televisão, o general Figueiredo classificava como 'subversivos' os protestos
que começavam a acontecer em todo o país.
No ano seguinte, o movimento ganhou massa crítica e reuniu
condições para se mobilizar abertamente. E foi em São Paulo que a investida
democrata ganhou força com um evento realizado no Vale do Anhangabaú, no Centro
da Capital, em pleno aniversário da cidade de São Paulo – dia 25 de janeiro.
Mais de 1,5 milhão de pessoas se reuniram para declarar apoio ao Movimento das
Diretas Já. O ato é liderado por Tancredo Neves, Franco Montoro, Orestes
Quércia, Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas, Luiz Inácio Lula da Silva e
Pedro Simon, além de outros artistas e intelectuais engajados pela causa.
A essa altura, a perda de prestígio do regime militar junto
à população era grande. Militares de baixo escalão, com seus salários corroídos
pela inflação, começavam a pressionar seus comandantes - que também estavam
descontentes.O movimento agregou diversos setores da sociedade brasileira.
Participaram inúmeros partidos políticos de oposição ao regime ditatorial, além
de lideranças sindicais, civis, artísticas, estudantes e jornalísticas. Dentre
os políticos, destacaram-se Tancredo Neves, Leonel Brizola, Miguel Arraes, José
Richa, Ulysses Guimarães, André Franco Montoro, Dante de Oliveira, Mário Covas,
Gérson Camata, Orestes Quércia, Carlos Bandeirense Mirandópolis, Luiz Inácio
Lula da Silva, Eduardo Suplicy, Roberto Freire, Luís Carlos Prestes, Fernando
Henrique Cardoso, Marcos Freire, Fernando Lyra, Jarbas Vasconcelos e dentre
personalidades em geral destacaram-se Sócrates (futebolista), Christiane
Torloni, Mário Lago, Gianfrancesco Guarnieri, Fafá de Belém, Chico Buarque,
Martinho da Vila, Osmar Santos, Juca Kfouri entre outros.
POLITICA NA BAHIA
Em 1983 a Bahia teve dois governadores
Antônio Carlos Magalhães
Antônio Carlos Peixoto de
Magalhães foi um médico, empresário e político brasileiro com base eleitoral na
Bahia, estado que governou por três vezes, além de ter sido eleito senador em
1994 e em 2002.
Biografia
Filho de Francisco Peixoto de
Magalhães Neto e Helena Celestina de Magalhães, iniciou sua vida política já
nos tempos de estudante, tendo sido presidente do grêmio estudantil do Colégio
Estadual da Bahia, do Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina e do
Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Formou-se então em Medicina pela
Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia em 1952 e logo foi
alçado ao posto de professor-assistente no ano seguinte. Em 1954 foi eleito
deputado estadual pela União Democrática Nacional (UDN), legenda pela qual foi
eleito deputado federal em 1958 e 1962. Arguto, foi um dos grandes amigos do
presidente Juscelino Kubitschek apesar de pertencerem a partidos opostos.
Simpático aos movimentos que redundaram na deposição do presidente João Goulart
através do Golpe Militar de 1964 e na consequente instauração do Regime
Militar, ingressou na ARENA e foi reeleito deputado federal em 1966, entretanto
quase não exerceu o mandato em virtude de ter sido nomeado prefeito de Salvador
em 10 de fevereiro de 1967 pelo governador Luiz Viana Filho renunciando ao
cargo em 6 de abril de 1970. Meses depois foi indicado como governador da Bahia
pelo presidente Emílio Garrastazu Médici sendo referendado pela Assembleia
Legislativa para um mandato de quatro anos. Ávido por fazer o sucessor (sua
preferência recaia sobre Clériston Andrade) teve que se conformar com a
indicação de Roberto Santos para sucedê-lo no Palácio de Ondina. Após passar
oito meses fora do poder foi nomeado presidente da Eletrobrás pelo presidente
Ernesto Geisel em novembro de 1975, cargo ao qual renunciou em 1978 a fim de
ser indicado, com sucesso, para o seu segundo mandato como governador da Bahia,
mandato cumprido integralmente.
Protagonizaria um dos episódios
mais tensos da história política brasileira: numa ocasião, Cavalcanti, ainda no
mandato de deputado federal, discursava na Câmara dos Deputados. No discurso,
acusava o então presidente do Banco do Brasil, Clemente Mariani, de desvio de
verbas. Antônio Carlos Magalhães, então deputado e baiano como Mariani,
defendera o conterrâneo respondendo que "vossa excelência pode dizer isso
e mais coisas, mas na verdade o que vossa excelência é mesmo, é um protetor do
jogo e do lenocínio, porque é um ladrão."
Tenório Cavalcanti, então, sacou
o seu revólver e berrou: "Vai morrer agora mesmo!". Todos os membros
da Câmara Federal correram para tentar impedir o assassinato. Segurando o
microfone, Antônio Carlos Magalhães não se deu por vencido, mas tremendo
gritou: "Atira!". Tenório, no fim, resolveu não atirar, rindo da
situação em que ACM se encontrava, recolheu o revólver, dizendo que "só
matava homem".[1]
O deputado Tenório Cavalcanti
teve suas armas apreendidas e seus direitos políticos cassados pelo governo
militar em 1964 com a interveniência direta de ACM.
Após a reformulação partidária
filiou-se ao PDS em fevereiro de 1980 mantendo incólume sua condição de líder
político apesar do duro golpe sofrido às vésperas das eleições de 1982 quando
um acidente aéreo vitimou Clériston Andrade, candidato situacionista ao governo
da Bahia. Refeito da tragédia, ACM indicou João Durval Carneiro como candidato
a governador, opção afinal vitoriosa. Entusiasta da candidatura de Mário
Andreazza à sucessão do presidente João Figueiredo, opôs-se firmemente ao nome
de Paulo Maluf como candidato após sua vitória sobre Andreazza na convenção
nacional do PDS realizada em 11 de agosto de 1984 pela contagem de 493 votos a
350. Episódio singular de sua postura antimalufista aconteceu três semanas após
a convenção pedessista quando, na inauguração do novo terminal de passageiros
do aeroporto de Salvador, o Ministro da Aeronáutica, Délio Jardim de Matos,
criticou a postura dos dissidentes do PDS em favor da candidatura de Tancredo
Neves no que ACM respondeu: "Trair a Revolução de 1964 é apoiar Maluf para
presidente".
Decisivo para a vitória
oposicionista no Colégio Eleitoral em 15 de janeiro de 1985, Antônio Carlos
Magalhães foi indicado Ministro das Comunicações por Tancredo Neves sendo
confirmado no cargo por José Sarney (aliás, foi o único ministro civil que
permaneceu no cargo durante os cinco anos de governo do maranhense).
Curiosamente ACM foi guindado à condição de ministro de estado ainda filiado ao
PDS visto que só ingressaria no PFL em 6 de janeiro de 1986.
Seu grupo político sofreu uma
derrota em 1986 quando Waldir Pires venceu Josaphat Marinho na disputa pelo
governo do Estado, ano em que enfrentou um drama familiar sem precedentes: a
morte de sua filha, Ana Lúcia Maron de Magalhães, No dia da eleição, agrediu um
repórter da TV Itapoan, então afiliada do SBT. De volta à seara política o
poderio de ACM na política estadual foi revigorado a partir da renúncia de
Pires ao governo em 14 de maio de 1989 com o fito de concorrer ao cargo de
vice-presidente da República (PMDB) na chapa de Ulysses Guimarães, intento que
não sobreviveu ao primeiro turno das eleições. Ainda em 1989 ACM sofreu um
infarto e teve que passar por uma cirurgia, o que não o impediu de ser eleito
governador do estado em 1990 ainda em primeiro turno.
Aliado de Fernando Collor até a
última hora, teve uma influência política reduzida durante o governo Itamar
Franco, mas reverteu tal situação ao se posicionar como um dos artífices da
aliança entre o PSDB e o PFL que elegeu o senador Fernando Henrique Cardoso
presidente da República em 1994, mesmo ano em que Antônio Carlos Magalhães foi
eleito senador pela Bahia e Paulo Souto governador do estado. Embora aliado
importante do Governo Federal (seu filho, Luís Eduardo Magalhães, presidiu a
Câmara dos Deputados entre 1995/1997), ACM se opôs com firmeza à liquidação do
Banco Econômico expondo assim sua face de "Toninho Malvadeza",
epíteto usado por adversários políticos que qualificavam sua ação política como
"truculenta". Já seus acólitos preferiam identificá-lo como
"Toninho Ternura".
Em 1996 seus aliados venceram as
eleições para a Prefeitura de Salvador pela primeira vez na história com a
candidatura de Antônio Imbassahy, que seria reeleito no ano 2000 na mais
evidente prova de que o "carlismo" era a maior força política da
Bahia. Eleito presidente do Senado Federal para o biênio 1997/1999 sofreu um
duríssimo golpe com a morte de seu filho Luís Eduardo em 21 de abril de 1998,
mesmo assim colheu importantes vitórias àquele mesmo ano com a reeleição de FHC
para a Presidência da República e a de César Borges para o governo da Bahia.
Foi reeleito presidente do Senado Federal para o biênio 1999/2001, tendo antes
ocupado a Presidência da República entre 16 e 24 de maio de 1998 em razão de
uma viagem do titular ao exterior, visto que tanto o vice-presidente Marco
Maciel, quanto o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, estavam
impedidos de assumir o cargo durante o período eleitoral sob pena de
inelegibilidade.
Nascimento: 4 de setembro de 1927, Salvador
Falecimento: 20 de julho de 2007, São Paulo
João Durval Carneiro
Nascimento 08 de maio de 1929, Feira de Santana
Formado em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia em
1953, João Durval exerceu a profissão até ingressar na carreira política.
Casado com Yeda Barradas Carneiro, é genro de Manoel Barradas, ex-dirigente
esportivo. Tiveram sete filhos: Márcia, João Henrique, Sérgio, Maria
Cristianna, Luis Alberto, Geórgia e Maria da Graça. João Henrique Carneiro é
ex-prefeito de Salvador e Sérgio Barradas Carneiro é deputado federal.
Vereador em sua cidade natal, Feira de Santana, em 1954 e
1958, assumiu a presidência da Câmara de Vereadores, sendo então prefeito
interino, já que não havia o cargo de vice-prefeito na época. Derrotado na
disputa pela prefeitura em 1962, tentou novamente em 1966, com êxito.
Eleito seguidamente deputado federal em 1974 e 1978, em seu
segundo mandato foi Secretário de Saneamento e Recursos Hídricos no segundo
governo de Antônio Carlos Magalhães, cargo que exerceu de 15 de março de 1979 a
4 de abril de 1982.
Seria candidato ao terceiro mandato de deputado federal em
1982, porém substituiu Clériston Andrade, que havia falecido, como candidato do
PDS a suceder Antônio Carlos no governo. É eleito com 60% do votos.[1] Nas
eleições de 1986 apóia Josaphat Marinho para sucedê-lo, mas é derrotado por
Waldir Pires por larga margem. Inicia-se o desentendimento com Antônio Carlos.
Já no PMN, é novamente prefeito de Feira de Santana em 1992,
o qual renuncia no início de 1994 para disputar o governo do Estado, sendo
derrotado no 2º turno para Paulo Souto. Pelo PDT nova tentativa ao governo
baiano e nova derrota em 1998. Mesmo resultado em 2002 quando concorreu ao
Senado. Em 2006 é eleito ao Senado.
GEOGRAFIA EM 1980
Uma análise da evolução da divisão político administrativa do Brasil, desde os anos de 1960, mostra como os limites e fronteiras são dinâmicos e mudam com o passar dos anos. No ano de 1960 e 1970 a região do Centro-oeste, que possuía apenas dois estados, muda na década de 1980 com a criação do estado do Mato Grosso do Sul (Lei de 11/10/1977). Em 1988, com a Assembléia Nacional Constituinte e as discussões sobre a criação do Estado do Tocantins, foi instituída uma Comissão de Assuntos Territoriais com o objetivo de estudar a divisão do território e o surgimento de novos estados. Já em 1990 temos a configuração territorial que conhecemos hoje. Os quatro territórios que ficavam sob administração do governo federal (território de Rondônia, Roraima, Amapá e Fernando de Noronha), passaram à categoria de estados, com exceção de Fernando de Noronha que foi anexado ao estado de Pernambuco.
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Mapa da déada de 80 |
DINHEIRO
O dinheiro na Quarta República e na Ditadura Militar
(1945-1983)
A desaceleração do crescimento industrial ocasionado pela Segunda Guerra Mundial não impediu a consolidação da industrialização no Brasil no fim do Estado Novo, em 1945.
Cédula de 1 cruzeiro com efígie do Marquês de Tamandaré de 1956.
Já iniciadas as ditaduras militares, o ano de 1967 foi marcado pelo lançamento do cruzeiro novo, unidade transitória que equivalia a mil cruzeiros. Em 1970, sua denominação voltou a ser apenas cruzeiro.
De 1968 a 1973, o Brasil passou pelo milagre econômico, com a realização de obras e projetos ambiciosos. O PIB cresceu, em média, 11% ao ano, mas a renda tornou-se cada vez mais concentrada, problema que persiste até hoje.
Em 1979, ocorreu a maxidesvalorização do cruzeiro, durante o governo Figueiredo, quando o nosso dinheiro perdeu de uma só vez 30% do seu valor.
A partir do governo Juscelino Kubitschek (1956 a 1960) e durante todo o período dos governos militares (1964 a 1985), houve um supercrescimento da dívida externa brasileira, até que, em novembro de 1983, o país informou aos credores internacionais que deixaria de pagar o principal da dívida, honrando apenas os juros.
Cédula de 100 cruzeiros lançada em 1981.
O dinheiro na Nova República
(a partir de 1983)
A Nova República herdou como um dos mais pesados fardos a dívida externa e a inflação galopante, que seria o alvo principal de várias medidas e planos econômicos.
O Decreto 2.283 deflagrou, no governo Sarney, o Plano Cruzado. Entre as medidas adotadas, estavam a reforma monetária (criação da nova moeda, o Cruzado), o congelamento dos preços e a instituição do gatilho salarial, que era acionado toda vez que a taxa de inflação atingia 20%.
1983 - ESPORTES
Campeonato brasileiro
XXVII Campeonato Brasileiro de Futebol Taça de Ouro de 1983 | ||
Dados | ||
Participantes | 44 | |
Período | 23 de Janeiro – 29 de Maio | |
Gol(o)s | 851 (2,68) | |
Campeão | Flamengo | |
Vice-campeão | Santos | |
Melhor marcador | Serginho (Santos) (22 gols) | |
Público | 7.299.054 (22.953) |
Campeonato Baiano
Campeonato Baiano de Futebol Profissional Edição 1983 Baianão 1983 | ||
Dados | ||
Participantes | 12 clubes de futebol | |
Anfitrião | Bahia | |
Período | 8 de Maio – 14 de Dezembro | |
Campeão | Bahia | |
Vice-campeão | Catuense | |
Melhor marcador | Osni (Bahia) |
Jogos PAN AMERICANOS 83
Brasil nos Jogos Pan-Americanos | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|
Comitê Olímpico Nacional (CON) | ||||||
Código do COI | BRA | |||||
Nome | Comitê Olímpico Brasileiro Site oficial | |||||
Jogos Pan-Americanos de 1983 | ||||||
Sede | Caracas, Venezuela | |||||
Competidores | 276 em 22 esportes | |||||
Porta-bandeira | Ricardo Prado | |||||
Medalhas | ||||||
|
Fórmula 1 GP Brasil
Nelson Piquet vence, corrida realizada em 13 de março no Rio de Janeiro.
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Nelson Piquete |
FATOS MARCANTESCRONOLOGIA
Cronologia:
01.01: Um avião Concorde faz o percurso Nova York/Londres em duas horas, 56 minutos e 5 segundos, batendo o recorde de velocidade em vôos transatlânticos.
25.01: A Suprema Corte do Povo da China comuta em prisão perpétua a pena de morte a que havia sido condenada Chiang-Chiang, viúva de Mao Tsé-Tung.
09.02: Morre no Rio de Janeiro (RJ) o cantor Blecaute (Otávio Henrique de Oliveira).
14.03: Pela primeira vez, desde a sua formação em 1961, a OPEP abaixa o preço do petróleo.
02.04: Morre no Rio de Janeiro (RJ) a cantora Clara Nunes.
13.06: A sonda espacial Pioneer 10 atravessa a órbita de Netuno, tornando-se o primeiro veículo fabricado pelo homem a ultrapassar a fronteira do Sistema Solar.
30.10: Raul Alfonsin é eleito presidente da Argentina, o primeiro civil a ocupar o posto desde 1975.
08.11: Morre em Nova York o cantor Altemar Dutra.
23.11: Morre no Rio de Janeiro (RJ) o compositor/radialista Cristóvão de Alencar(Armando Reis).
01.01: Um avião Concorde faz o percurso Nova York/Londres em duas horas, 56 minutos e 5 segundos, batendo o recorde de velocidade em vôos transatlânticos.
25.01: A Suprema Corte do Povo da China comuta em prisão perpétua a pena de morte a que havia sido condenada Chiang-Chiang, viúva de Mao Tsé-Tung.
09.02: Morre no Rio de Janeiro (RJ) o cantor Blecaute (Otávio Henrique de Oliveira).
14.03: Pela primeira vez, desde a sua formação em 1961, a OPEP abaixa o preço do petróleo.
02.04: Morre no Rio de Janeiro (RJ) a cantora Clara Nunes.
13.06: A sonda espacial Pioneer 10 atravessa a órbita de Netuno, tornando-se o primeiro veículo fabricado pelo homem a ultrapassar a fronteira do Sistema Solar.
30.10: Raul Alfonsin é eleito presidente da Argentina, o primeiro civil a ocupar o posto desde 1975.
08.11: Morre em Nova York o cantor Altemar Dutra.
23.11: Morre no Rio de Janeiro (RJ) o compositor/radialista Cristóvão de Alencar(Armando Reis).
Curiosidades
O carro da época era o MONZA
A primeira versão da novela Guerra dos sexos estava no ar
COCA COLA
A coca cola ligth é criada nesse ano
FILME
Os embalos de sábado à noite o maior sucesso do ano
CHAVES
Chaves... Ramón Valdez (Seu Madruga) abandona o programa definitivamente em 1983 devido ao diagnóstico de um câncer, que o levaria a morte no ano de 1988. No mesmo ano de 1983, o seriado Chaves seria cancelado para voltar no final da década de 1980, mas novamente como quadro humorístico e não mais como um programa.
INTERNET
É criada a internet
Vinicius de Moraes 2013 - Centenário de Vinícius de Moraes
2013 é o ano do centenário de Vinícius de Moraes, o nosso
“poeta da paixão”.
Marcus Vinicius de Mello Morais nasceu no Rio de Janeiro, no
dia 19 de outubro de 1913 e morreu no Rio de Janeiro, no dia 09 de julho de
1980, por conta de isquemia cerebral.
Dedicou-se à poesia e à música desde a mais tenra idade.
Também foi jornalista, dramaturgo e diplomata. Fez parcerias musicais com
Toquinho, Tom Jobim, Baden Powell, João Gilberto, Francis Hayme, Carlos Lyra e
Chico Buarque. Entre suas músicas destacam-se: "Garota de Ipanema",
"Gente Humilde", "Aquarela", "A Casa",
"Arrastão", "A Rosa de Hiroshima", "Berimbau",
"A Tonga da Mironga do Kaburetê", "Canto de Ossanha",
"Insensatez", "Eu Sei Que Vou Te Amar" e "Chega de
Saudade".
Seus poemas e canções são abrangentes, abordando temas
diversos, como a mulher, o relacionamento, a religiosidade, a política, a
mitologia, a cultura popular brasileira e a infância.
Vale a pena conhecê-lo melhor e propor diversas atividades
neste ano, abrangendo o público infantil, os adolescentes, adultos e educadores.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_nos_Jogos_Pan-Americanos_de_1983
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Resultados_do_Carnaval_do_Rio_de_Janeiro_em_1983
http://www.midiatotal.net/2012/02/cantores-brasileiros-que-morreram-e.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte_de_Clara_Nunes
http://cifrantiga2.blogspot.com.br/2007/08/sucessos-de-1983.html
http://www.labjor.unicamp.br/midiaciencia/article.php3?id_article=405
http://www.educacional.com.br/reportagens/dinheiro/brasil.asp
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