terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Segundo cientistas, será possível em alguns meses até 'recriar' Dom Pedro como holograma

A pesquisa desenvolvida pela historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel abre possibilidades para que sejam recriadas as fisionomias, o modo de andar e até mesmo as vozes de Dom Pedro I, Dona Leopoldina e Dona Amélia. Também será feito o sequenciamento genético das figuras históricas, na busca por indícios de problemas médicos que possam ter marcado suas vidas - a epilepsia do imperador, por exemplo, teria fundo congênito? Os futuros trabalhos, que unirão arqueologia, preservação cultural e medicina, são inéditos no País.
Arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel

 
Por enquanto, os envolvidos nas pesquisas adotam discurso cauteloso. Entretanto, não deve estar longe o dia em que um holograma de Dom Pedro I com altura, forma e voz iguais às do monarca português que proclamou a Independência em 1822 poderá receber os visitantes do Museu do Ipiranga, por exemplo. "Qualquer coisa nesse sentido precisa antes ser conversada com a família imperial. Precisamos respeitar. Eles têm uma inegável imagem histórica, mas o estudo traz muitas possibilidades e muita gente vai ter ideias sobre isso", diz o médico radiologista Edson Amaro Júnior, coordenador de neuroimagem funcional da Faculdade de Medicina da USP. "Só é preciso ficar claro que não estamos vendendo suvenir de Dom Pedro."
Na etapa já desenvolvida, as alturas das três figuras históricas já foram estimadas. É possível utilizar o mesmo princípio para, em um desdobramento mais minucioso e demorado, simular estatisticamente como seriam seus rostos, por exemplo. É exatamente a mesma técnica utilizada há pouco na Inglaterra, para recriar a face do rei Ricardo III.
Para isso, será preciso tabular os dados conhecidos de cada osso e cruzar com a média da população humana, a fim de conseguir as estimativas de gordura e pele para cada segmento. "É algo que levará muitos meses e envolverá vários especialistas", explica Amaro. "Temos o componente estatístico, quando consideramos as médias da população, e o determinístico, ao avaliarmos as dimensões da própria ossada."
Procedimento semelhante também deve possibilitar a simulação dos movimentos desses personagens e até mesmo a recriação do timbre da voz. "Para isso, precisamos reconstruir os seios da face, a laringe, a faringe, a amplitude do pulmão e a caixa torácica. Tudo isso interfere na voz de uma pessoa", explica.
Fonte: O estadão

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Dez verdades sobre a família imperial que não estão nos livros de História

Confira abaixo dez verdades reveladas pela arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel e por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP sobre os ilustres personagens históricos.
1. Dom Pedro I foi realmente enterrado - e não cremado, como afirma texto exposto no interior do Monumento à Independência, no Ipiranga, que abriga a cripta com os restos mortais do imperador e das duas imperatrizes. O estudo arqueológico na cripta afasta de vez a suspeita de que não haveria corpos ali.
 
2. A segunda mulher de Dom Pedro I, Dona Amélia de Leuchtenberg, foi mumificada. Seu corpo está preservado, inclusive cabelos, unhas e cílios.
 
3. Dona Leopoldina não teve o fêmur quebrado. Acreditava-se que ela teria caído - ou sido derrubada por Dom Pedro - de uma escada e sofrido uma grave fratura, que teria culminado em sua morte.
 
4. Dom Pedro I sofreu fraturas em quatro costelas. A causa seriam duas quedas de cavalo, em 1823 e 1829 - ele era um apaixonado por velocidade.
5. Dona Leopoldina foi enterrada com a mesma roupa com que foi coroada imperatriz do Brasil, em 1822. Como único ornamento, usava brincos de ouro com gemas que - presumia-se - eram pedras preciosas. Análise mostrou, no entanto, que são de resina - ou seja, eram bijuteria.
6. Dom Pedro I foi enterrado como Dom Pedro IV de Portugal, com roupas de general. Todas as insígnias encontradas com sua ossada são portuguesas, sem referências em suas vestes ao passado imperial brasileiro.
7. Quando morreu, aos 66 anos, Dona Amélia tinha escoliose severa - desvio na coluna que a fazia andar torta - e osteoporose.
8. Dom Pedro I não era tão alto como se supunha. Ele media entre 1,66 m e 1,73 m - alto para um português da época, mas de mediano para baixo para um homem brasileiro atual.
9. Dom Pedro I foi enterrado com solo da região de Porto, em Portugal. Possivelmente, uma homenagem da cidade ao homem que liderou o "Cerco do Porto" (1832-1833), famoso episódio da guerra pelo trono português, entre liberais e absolutistas.
10. Dona Amélia foi enterrada totalmente de preto. Ela guardou luto por 42 anos, após a morte de Dom Pedro I.
Fonte: O estadão São Paulo

Restos mortais de Dom Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, e de duas imperatrizes foram exumados para estudos; corpos estavam no Parque da Independência, na zona sul da capital, desde 1972

Pela primeira vez em quase 180 anos, os restos mortais de Dom Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, foram exumados para estudos. Também foram abertas as urnas funerárias das duas mulheres de Dom Pedro I: as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia. Os corpos estavam no Parque da Independência, na zona sul da capital, desde 1972.
Os exames - realizados em sigilo entre fevereiro e setembro de 2012 pela historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) - revelam fatos desconhecidos sobre a família imperial brasileira, agora comprovados pela ciência, e compõem um retrato jamais visto dos personagens históricos.
Agora se sabe que o imperador tinha quatro costelas fraturadas do lado esquerdo, o que praticamente inutilizou um de seus pulmões - fato que pode ter agravado a tuberculose que o matou, aos 36 anos, em 1834. Os ferimentos constatados foram resultado de dois acidentes a cavalo (queda e quebra de carruagem), ambos no Rio, em 1823 e em 1829.
Ao realizar o inventário do caixão de Dom Pedro, nova surpresa: não havia nenhuma comenda ou insígnia brasileira entre as cinco medalhas encontradas em seu esqueleto. O primeiro imperador do Brasil foi enterrado como general português, vestido com botas de cavalaria, medalha que reproduzia a constituição de Portugal e galões com formato da coroa do país ibérico. A única referência ao período em que governou o Brasil está na tampa de chumbo de um de seus caixões (ele estava dentro de três urnas), na qual foi gravado "Primeiro Imperador do Brasil" ao lado de "Rei de Portugal e Algarves".
 
Ao longo de três madrugadas, os restos mortais da família imperial brasileira foram transportados da cripta imperial, no Parque da Independência, à Faculdade de Medicina da USP, na Avenida Doutor Arnaldo, em Cerqueira César, onde passaram por sessões de até cinco horas de tomografias e ressonância magnética. Pela primeira vez, o maior complexo hospitalar do País foi utilizado para pesquisas em personagens históricos - na prática, Dom Pedro I, Dona Leopoldina e Dona Amélia foram transformados em ilustres "pacientes", com fichas cadastrais, equipe médica própria e direito a bateria de exames.
No caso da segunda mulher de Dom Pedro I, Dona Amélia de Leuchtenberg, a descoberta mais surpreendente veio antes ainda de que fosse levada ao hospital: ao abrir o caixão, a arqueóloga descobriu que a imperatriz está mumificada, fato que até hoje era desconhecido em sua biografia. O corpo da imperatriz, embora enegrecido, está preservado, inclusive cabelos, unhas e cílios. Entre as mãos de pele intacta, ela segura um crucifixo de madeira e metal.
 
O estudo também desmente a versão histórica - já próxima da categoria de "lenda" - de que a primeira mulher, Dona Leopoldina, teria caído ou sido derrubada por Dom Pedro de uma escada no palácio da Quinta da Boa Vista, então residência da família real. Segundo a versão, propalada por historiadores como Paulo Setúbal, ela teria fraturado o fêmur. Nas análises no Instituto de Radiologia da USP, porém, não foi constatada nenhuma fratura nos ossos da imperatriz.
 
"Unimos as ciências humanas, exatas e biomédicas com o objetivo de enriquecer a História do Brasil. A cripta imperial foi transformada em laboratório de especialidades, com profissionais usando os equipamentos mais modernos em prol da pesquisa histórica", disse a pesquisadora, que defendeu hoje pela manhã sua dissertação de Mestrado na USP, após três anos trabalhando sob sigilo acadêmico. "O material coletado será útil para que as pesquisas continuem em diversas áreas ao longo dos próximos anos."
A reportagem do Estado acompanha os estudos de Valdirene desde 2010, quando a historiadora e arqueóloga conseguiu autorização dos descendentes da família imperial para exumar os restos mortais dos personagens históricos. Veja neste especial todos os detalhes de um estudo que reescreve detalhes da história do Brasil - confirmando algumas informações, desmentindo outras e adicionando novas verdades.
 
Fonte: O Estadão - São Paulo 18/02/2013

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Publicação do Colegiado em DOE

 SUPERINTENDÊNCIA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO SISTEMA EDUCACIONAL
 
PORTARIA N.º 001/2013
      
A Superintendente de Acompanhamento e Avaliação do Sistema Educacional, no uso de suas atribuições e com base na Lei n.º 11.043/2008, de 09/05/2008 e no Decreto n.º 11.175/2008, de 18/08/2008.
                  
R E S O L V E                
Homologar o resultado da eleição do Colegiado Escolar para o biênio 2013-2015 conforme validação do processo realizado pelas Diretorias Regionais de Ensino - DIREC com base na documentação expedida pelas U.E. e Sistema Escolar.
      
DIREC
 
03 - Alagoinhas
 
 
 
MUNICÍPIO
 
UNIDADE ESCOLAR
 
CODIGO
 
Acajutiba
 
C. Dem. E. Profª. Maria Esperança Lopes Andrade
 
1105126
 
Acajutiba
 
C. E. Antônio da Costa Brito
 
1178221
 
Alagoinhas
 
C. E. Polivalente de Alagoinhas
 
1178463
 
Alagoinhas
 
CPM Prof. Carlos Rosa
 
1176092
 
Alagoinhas
 
C. E. Brasilino Viegas
 
1107773
 
Alagoinhas
 
C. E. de Alagoinhas
 
1135637
 
Alagoinhas
 
C. E. Dep. Luis Eduardo Magalhães
 
1176465
 
Alagoinhas
 
C. E. Dr. Magalhães Neto
 
1107986
 
Alagoinhas
 
C. E. João Carlos Meireles Paulilo
 
1178266
 
Alagoinhas
 
C. E. Leôncio Pereira dos Santos
 
1178440
 
Alagoinhas
 
C. E. Maria José Bastos Silva
 
1108028
 
Alagoinhas
 
C. E. São Francisco
 
1169809
 
Alagoinhas
 
C. M. Luis Eduardo Magalhães
 
1177089
 
Alagoinhas
 
Escola Alírio Afonso de Assis
 
1174691
 
Alagoinhas
 
Escola dos Rodoviários
 
1105207
 
Alagoinhas
 
E. E. Luiz Navarro de Brito
 
1178077
 
Alagoinhas
 
E. E. Oscar Cordeiro
 
1107960
 
Alagoinhas
 
Escola Prof. Julio Leal Araujo
 
1107862
 
Aporá
 
C. E. Dr. Jairo Azi
 
1107730
 
Aporá
 
C. E. Profª. Áurea dos Humildes Oliveira
 
1107749
 
Aporá
 
E. E. Osvaldo de Sales Gonçalves
 
1136129
 
Aramari
 
Escola de 1º Gr. Anselmo da Silva Santos
 
1176115
 
Cardeal da Silva
 
C. E. Dr. José Antonio de Araujo Pimenta
 
1108656
 
Catú
 
C. E. Antônio de Deus Seixas
 
1108591
 
Catú
 
C. E. Dr. Antônio Carlos Magalhães
 
1108729
 
Catú
 
C. E. Dr. Luiz Viana Filho
 
1108770
 
Catú
 
C. E. Maria Isabel de Melo Goes
 
1108761
 
Catú
 
C. E. Pedro Ribeiro Pessoa
 
1108648
 
Catú
 
Escola Cônego Diamantino
 
1176110
 
Conde
 
Centro Integrado de Educação do Conde
 
1108524
 
Conde
 
C. E. Celso Mendes de Lima
 
1108532
 
Entre Rios
 
Colégio Domingos Leão Veloso
 
1108540
 
Entre Rios
 
C. E. Duque de Caxias
 
1108753
 
Entre Rios
 
C. E. Eraldo Tinoco
 
1108508
 
Esplanada
 
C. E. Celina Saraiva
 
1176401
 
Esplanada
 
C. E. Frei Gregório de San Marino
 
1108060
 
Inhambupe
 
C. E. Dr. Mario Costa Filho
 
1108338
 
Inhambupe
 
C. E. Profª. Simone Simões Neri
 
1178078
 
Inhambupe
 
E. E. John Kennedy
 
1108303
 
Jandaíra
 
C. E. Dr. Luis Viana Filho
 
1108141
 
Ouriçangas
 
C. E. Eliel Martins
 
1160186
 
Pedrão
 
C. E. João Benevides Nogueira
 
1108222
 
Rio Real
 
C. E. Dr. José Carvalho Baptista
 
1108320
 
Rio Real
 
C. E. Marques de Abrantes
 
1108311
 
Rio Real
 
E. E. Genivaldo Fonseca Costa
 
1176439
 
Rio Real
 
E. E. José Ponciano do Nascimento
 
1176120
 
Rio Real
 
E. E. Tiradentes  
 
1108230
 
Sátiro Dias
 
C. Dem. E. Prof. Edgard Santos
 
1108273